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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sozinho

Talvez eu seja mesmo essa solidão profusa,
Que vive a prender-se em efêmeros laços.
Que se desfazem ao vento de maneira difusa,
Forçando-me procurar por novos abraços.

Tento me encontrar em lábios desconhecidos.
Em vão entrego-me a esta busca desmedida.
Sigo alimentando meus sonhos desiludidos
Neste devaneio eterno que me guia a vida.

Cedo aos desejos que meus olhos despertam.
Engano-me com o falso brilho do olhar alheio.
E com os beijos que dessa solidão libertam
E me guiam aos poucos enquanto vagueio.

Mas as esperanças em mim se mantém,
Ainda sobrevivem neste coração hostil.
Esperam o dia em que amarei também,
Em que me farão livre deste destino vil.




Fonte imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ekjj0rZJGrkUaKxxi0e4MLc8rS7E06dQ-6x8CmUB7jv3auzLMBFTipLSkX5MMIc3GB6p5OKzJz_AyK3uniQGLJrvAhTOVXNptauxR6DmFyFX6G2q2WKBQSZAcXB9vMTmj9fqv7Asst8/s1600/tumblr_kyhxgu7H7l1qb0s6q.jpg


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