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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Amor

     Caros leitores, hoje o Súbito Objetivo completa seu primeiro ano de existência. É pouco tempo, eu sei, mas me alegra ver o quanto as coisas evoluíram no decorrer deste ano. O que começou como um simples meio para evoluir na escrita, hoje é uma atividade prazerosa e gratificante. Durante este período, tive o prazer de agradar algumas pessoas com meus textos, algumas se tornaram seguidores fiéis do blog, outras preferiram acompanhar esporadicamente. Sou grato a todos.
     Primeiramente, gostaria de agradecer aos amigos Gustavo Ferreira, André Butter e à minha irmãzinha Raissa Bahia, que foram os incentivadores e divulgadores do blog desde o início e, acima de tudo, são meus bons amigos. Agradeço também a todos os que acompanham as postagens, que comentam meus textos, seja elogiando ou criticando. Espero seguir agradando a todos com minhas humildes palavras escritas. Desejo que continuem acompanhando o blog, me ajudando a evoluir e a produzir textos cada vez melhores.
     Mas, vamos ao que interessa que o post de hoje não é apenas de agradecimentos. Em homenagem a este dia, eis um texto que trata sobre um dos temas preferidos dos românticos: o amor. Espero que minhas palavras lhes sejam agradáveis. Se gostarem, comentem, divulguem para os amigos. Gostaria muito de vossas opiniões. Obrigado.

                                                                              Robson Heleno



O Amor

     E esse tal amor, que tanto nos promete sem nos dar qualquer garantia? Que pinta sorrisos em nossos rostos e faz nossos olhos brilharem como estrelas cintilantes? Quem é esse desconhecido tão conhecido por todos? Do qual costumamos falar como se fôssemos íntimos, velhos conhecidos? Que se compromete, sem saber, a cada vez que alguém novo aparece em nossas vidas? Que é visto como a raiz e a solução dos problemas de tantos?
     Será o amor um menino peralta, que vive a brincar com nossos corações? Que em seu jogo nos tem como peças, as quais manipula a seu bel prazer conforme as regras que ele mesmo impõe? Talvez sim. Talvez o amor seja esta criança que nos tem em suas mãos e, inconseqüente, brinca com nossos destinos. Que usa fértil imaginação para criar as mais embaraçosas situações e nos força a vivenciá-las. Que, inocente, nos conduz por rumos que ele mesmo desconhece.
     Ou será o amor um homem sádico, que se diverte ao nos ver sofrer? Que traça nossos caminhos enquanto lhe convém, sem se importar em definir o final? Que com sua mente nefasta arquiteta ciladas infalíveis, nas quais sempre caímos indefesos? Talvez sim. Talvez seja o amor este sujeito maquiavélico que vive a regozijar-se com nossa dor, com nossa impotência frente a seus ditames. Que sorri enquanto nos faz verter lágrimas.
     Ou então, será o amor um velho ranzinza, que nos obriga a aturar sua teimosia? Que nos obriga sempre a enveredar por caminhos que já conhecemos, mas com a promessa de que dessa vez será diferente? Talvez sim. Talvez seja o amor esse ser teimoso, que se julga sábio e vive a se aproveitar de nossa inexperiência. Que nos convence que as coisas podem mudar, fazendo-nos arriscar uma vez mais, apostar nossa última ficha no mesmo jogo que já nos fez perder tudo.
     Será o amor um demônio, que sempre nos tenta a pecar contra nós mesmos? Que amaldiçoa nossos dias com seus desmandos maldosos? Que nos abraça calorosamente enquanto planeja em silêncio nos apunhalar pelas costas? Talvez sim. Talvez o amor este mal onipresente, que nos acompanha a cada dia, mas que se aproveita de nossas fraquezas, usando-as contra nós sempre que pode. Esse inimigo de todos, que engana, contradiz e nos corrompe.
    Mas, quem sabe não será o amor um anjo, que surge em nossas vidas repentinamente para imprimir novos ânimos aos nossos dias? Que tenta nos resgatar quando estamos perdidos pelos mares tormentosos da solidão e da tristeza? Talvez sim. Talvez seja o amor esse ente divino que nos toma em seus braços e nos leva em direção à felicidade. Que resgata a razão de nossos dias e reencontra a esperança que perdemos pelos rumos incertos da vida. Que nos faz acreditar que é possível viver suas promessas e realizar os sonhos.
     Enfim, o que será o amor? Milhões de conjecturas poderiam ser traçadas, mas nenhuma delas seria exata. Esgotar-se-iam as metáforas para descrever algo indescritível. Só é possível definir o amor quando a procura por sua definição se vê encerrada. É quando ele surge e se faz sentir, compreender. Mostrando suas múltiplas faces, fazendo-nos crer em suas “promessas” e reconhecer nossa submissão frente a sua determinação invencível. Afinal, somente os tolos tentam resistir aos desígnios do amor.


2 comentários:

  1. Usando jargão velho e batido da publicidade: "O aniversário é do blog, mas quem ganha o presente são os leitores"!

    SENSACIONAL!

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  2. Ah, o amor, sempre trazendo os melhores versos, as melhores rimas, os melhores textos... Nada melhor a ser abordado para comemorar esse 1º aninho de sucesso do blog. Que outros muitos anos estejam por vir e que os teus textos continuem fascinantes e encantadores. parabéns, meu irmão. *-*

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Obrigado. R.H.