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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Próximo ato


       Caro leitor, agradeço a você que acompanhou o Súbito Objetivo no decorrer deste ano. Espero que neste ano que se iniciará, eu possa continuar, com meus humildes textos, agradando cada vez mais. Este é o último post do ano, portanto, desde já desejo-lhe um Ano Novo de prosperidade e felicidades. Obrigado.
                                                                                 Robson Heleno



                                                   Próximo ato

     O fim de mais um ato se aproxima. Contemplamos agora seus momentos derradeiros. O clímax se apresenta para alguns, encaminhando o desfecho de situações surgidas no decorrer deste ato, ou mesmo advinda de atos anteriores. Novos conflitos surgem também, ensejando o enredo que haverá de se desenrolar no novo ato vindouro. Alguns comemoram com felicidade a conclusão de mais esta etapa do espetáculo. Outros vivem o receio de que, talvez, não tenham mais muitos atos pela frente. As emoções se entrelaçam.

     Um breve olhar para trás nos revela as tantas cenas que compuseram este ato. Intenso, passou por nós apressado, gerando o típico espanto quando nos vemos diante de seu término. Entre uma cena e outra, nos deparamos com incontáveis personagens, cujas estórias se encontraram por obra do acaso, ou não. Houve também vidas que se apartaram, para que novas linhas pudessem ser escritas. Muitos foram os novos personagens introduzidos à trama neste ato. Mas, infelizmente, tantos outros também tiveram que deixa-la. Faz parte do show, afinal.

     Diversos acontecimentos importantes marcaram esta fase. Houve até quem ousasse repetir, quem sabe para criar mais tensão, o conhecido boato de que a peça teria fim, que este seria o último dos atos. E, acredite, mesmo sendo a piada conhecida, ainda teve gente que achou graça. Outros se atemorizaram, tratando de resolver suas pendências às pressas, para que não restassem arestas ao final precoce do espetáculo. Entretanto, como fora das outras vezes, foi apenas uma mentira, daquelas que, de tão mal contada, não se sabe porque atrai atenção.

     O fato é que aqui permanecemos, encenando no palco da vida. Não houve fechar repentino de cortinas. O show continua, como sempre. E, ouso dizer, ainda há muito por acontecer nestas últimas cenas que agora se desenrolam. É preciso nos preparar para as cenas que virão.  Pois esse ato que agora se encerra, será logo sucedido por outro. A estória não tem intervalos. Talvez por isso, certa vez, disse um sábio que ‘a vida é uma peça que não permite ensaios’. Nunca palavras foram tão certas. Afinal, as cenas simplesmente acontecem, são espontâneas. A nós, personagens, cabe apenas vive-las da mesma forma.

    Se, no decorrer deste ato, sua estória não teve mudanças significativas, não desanime. Reviravoltas sempre são possíveis. O destino é quem sabe. Muito do que acontecerá, dependerá de você. É certo que, nos bastidores, existe algo maior que nós que, de uma forma ou de outra, opera para que a estória siga certos rumos. Alguns chamam de destino, outros de Deus, outros de acaso. Ainda assim, somos livres em nossas escolhas, e elas são determinantes. Lembre-se sempre que nossas conquistas e derrotas dependem, sobretudo, de nós mesmos. Afinal, neste grande espetáculo da vida, somos, ao mesmo tempo, autores, espectadores e personagens. Que venha o próximo ato! 



fonte imagem: http://www.passandoalimpo.com/feliz-ano-novo.jpg

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