Abismo
E eu suspiro descontente
Por meus pecados – aflito.
Compreeder-me? Não tente,
Apenas ouça meu grito.
Eu encaro minhas vaidades:
As maldições do meu eu.
Castigam-me as saudades,
De tudo que se perdeu.
Com minhas solidões reflito.
Meu espelho apenas reflete
O meu vazio infinito,
Mas não minha alma inerte.
Mas não quero escapismo,
Que aos covardes encanta.
Permanecerei no abismo.
Eu e minha loucura santa.
Encontrarei no futuro
Todas as razões irracionais.
E então estarei seguro
Com minhas paixões imortais.
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