Ainda ontem te matei.
Em verso. Em mim.
Meu exorcismo-batismo,
Em lágrimas e tinta.
Renasci.
Renasci.
Caneta a lacerar o papel,
Verbo(hemo)rragia
Escorrendo azul.
Memórias borradas
Na pressa ofegante.
Mão trêmula, mas,
Vacilante, jamais.
Gritos livres,
Sem rima,
Sem rima,
Que só eu ouvia.
Cada vez mais distantes,
Abafados
Em minha mente.
O soluçar da liberdade,
Enfim.
Enfim.
Riso incrédulo e,
Após o ponto final,
Recordações incineradas,
Dispersando-te pelo ar
Em fumaça e adeus.
Hoje te vejo,
Mas já não vives
Em mim.
Fim.
Fim.
r.h.
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