Agarrei-me a esperanças decadentes,
Tentando em vão calar meu desespero.
Vi os meus pobres sonhos tão doentes
E as saudades a tomar-me por inteiro.
Quando o tempo tomou-a em seus braços,
Colhi os sorrisos que ficaram pelo caminho.
Meu coração já se desfazia em pedaços,
Palpitando sem vida, chorava sozinho.
Embora hoje tenha este olhar dolente,
Sei que hei de superar tão aviltante fado.
Lograrei do Amor, o mais nobre ente,
A dádiva de ser novamente amado.
E quando o sorriso retornar-me à face
E meu coração enfim palpitar com vigor,
Deixarei que meu destino se entrelace
Ao de quem queira devotar-se ao amor.
fonte imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUlydXyzfRhZy_iyUruU0Y6BiVHPurg_QhLGgCWrIjDibCx5Ms4eDyYuFcg_7eCWGA2RA7ijsd_gc8oO4aLdTblmbZk4icZaiOsWLHu3ShzCIuECAn2Yv4Ag3RAosvecp-NiDa0PlZV5g/s1600/55720776_dabe444cd7.jpg
Me ensina a rimar desse jeito, irmão.
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